Movimento das Cruzadas no Oriente (resumo)
Antes
de comentarmos sobre as Cruzadas, devemos lembrar que o Islamismo teve uma
grande expansão nos séculos anteriores, que ia desde a fronteira da China,
passando pelo norte da África e chegando a Península Ibérica, na Europa, e só
não foram mais avante devido a vitória Cristã na Batalha de Poitiers.
Esta
expansão criou uma enorme pressão contra o Império Bizantino, fez com o
imperador bizantino, Aleixo I Comneno, solicitasse ajuda dos cristãos
ocidentais. O Papa Urbano II então conclamou os cristãos a lutarem pela “causa
da cruz”, libertando os locais sagrados do domínio dos muçulmanos. O período
das Cruzadas se estendeu de 1096 à 1270, somando-se oito cruzadas.
Ocorreu
um grande clamor popular na Europa, resultando na Cruzada Popular, liderada por
Pedro, o Eremita, que foi derrotada ao chegar na Anatólia. A primeira Cruzada
Oficial, Cruzada dos Nobres, conquistou Jerusalém num terrível banho de sangue
(com cerca de 80 mil mortos)
Foi
estabelecido o chamado Reino Latino no Oriente (mantido principalmente na faixa
litorânea). O clamor popular levou a uma
nova cruzada, chamada de Cruzada das Crianças, sendo que muitas dessas crianças
foram escravizadas durante a jornada ou acabaram morrendo de fome ou frio.
As
cruzadas acabaram se distanciando do caráter “religiosos” em vários momentos, onde pode se
destacar o ataque a cidade cristã de Zama, e a Quarta Cruzada atacou e saqueou
a cidade de Constantinopla.
Após
a derrota cristã na Batalha de Hattin, o Reino Latino do Oriente entrou em
colapso, vindo a ser extinto em 1261, com a queda de Acre.
As
principais consequências das Cruzadas:
Fragilização
do poder dos Senhores Feudais, que tiveram que arcar com os altos custos das
campanhas das Cruzadas;
Fortalecimento
do poder real;
Intercambio
cultural entre oriente e ocidente.
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