Museu homenageia herói de quatro patas da Primeira Guerra Mundial



RIO - Na terça-feira (13/3), os Estados Unidos celebram o Dia Nacional em homenagem aos cães veteranos de guerra. Sim, muitos animais contribuíram nas batalhas, principalmente nas duas guerras mundiais, mas os animais estão presentes nas forças armadas até hoje. Segundo o site especializado FidoUniverse, foram mais de 10 mil cães usados durante os conflitos históricos, a maioria para rastrear armamento e pessoas e transportar mantimentos.

O mais famoso "herói de guerra canino" é Stubby, um vira-lata que foi promovido oficialmente a sargento e tem dezenas de condecorações. Ele inclusive será homenageado no desenho animado "Sgt. Stubby: um herói americano", que será lançado em abril (2018).

O animal lutou na 102ª infantaria na França em 1918 e foi responsável por alertar os soldados sobre ataques a gás, encontrar feridos, além de ter capturado um espião alemão que tentava mapear as trincheiras dos aliados. Ferido por estilhaços de uma bomba, recuperou-se em um hospital de guerra e faleceu apenas em 1926, depois de duas visitas oficiais à Casa Branca.

A história de Stubby e um monumento em sua homenagem podem ser visitados no Museu Nacional de História Americana, em Washington DC.

Um outro monumento em homenagem aos cães que defenderam os Estados Unidos nas guerras também pode ser visitado em Riverdale, na Califórnia. Esculpido pelo artista Tom Schomberg em 2000 no March Field Air Museum, a obra "homenageia o sacrifício que estas figuras fizeram no combate", comentou o artista no dia da inauguração.


No cemitério canino Hartsdale Pet Cemetery, na cidade de Hartsdale, em Nova York, um monumento de granito foi erguido em 1923 para homenagear os 7 mil cães militares que serviram durante a Primeira Guerra Mundial. A inscrição diz: "Para o amigo mais fiel do homem pelos valentes serviços prestados na Guerra Mundial de 1914-1918".

No território americano de Guam, na Ásia, há um famoso cemitério de cães de guerra do exército, com uma enorme lápide, onde estão inscritos os nomes dos 25 cachorros que perderam a vida durante a Batalha de Guam, em 1944. Um monumento de um vira-lata de bronze homenageia Kurt, o primeiro a morrer no combate.

Os cães continuam trabalhando no Exército americano: atualmente são 2.700 deles atuando principalmente como rastreadores de bombas. Segundo a instituição, até agora, "nenhum humano ou máquina inventada por nós faz esse serviço melhor que eles".


Fonte: : https:// oglobo .globo. com

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